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Mercado reduz projeção de inflação para 4,81% em 2017, aponta BC

Instituições e economistas consultados pelo relatório Focus mantiveram a projeção de crescimento do PIB em 0,5% para este ano


O mercado financeiro espera que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique em 4,81% em 2017. Na semana passada, a expectativa das instituições financeiras e dos economistas consultados pelo relatório Focus era de que a inflação encerrasse este ano em 4,87%. A projeção foi divulgada pelo Banco Central (BC), nesta segunda-feira.

A partir da nova previsão, o mercado projeta que a inflação para 2017 seja menor que a observada em 2016. A estimativa é de que o IPCA seja oficializado em 6,35% no ano passado, nono corte consecutivo do relatório. Na semana passada, o mercado esperava que a inflação tivesse variação de 6,38% nos 12 meses de 2016.

A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017 foi mantida com crescimento de 0,5%. É a mesmo projeção divulgada na semana passada, pelo BC. Há um mês, o mercado espera um avanço de 0,7%. Já para o encerramento de 2016, a previsão de recessão permaneceu em -3,49% pela segunda semana seguida. Um mês atrás, a previsão era levemente menos negativa, de -3,48%.

As instituições e os economistas cortaram pela segunda semana seguida a projeção para o câmbio ao final de 2017. A previsão é de que o dólar esteja cotado a R$ 3,45 no fim deste ano. Na semana passada, a previsão era de R$ 3,48. 

Para a Selic, taxa básica de juros da economia, a previsão do mercado foi mantida em 10,25% ao ano. As instituições financeiras, portanto, apostam na continuidade da trajetória de redução dos juros.

Diante da recessão econômica e da melhora na inflação, o BC tem sinalizado que pode intensificar o corte da taxa básica. Nas duas últimas decisões, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC cortou a Selic em 0,25 ponto percentual. Atualmente, a taxa está em 13,75% ao ano. A próxima reunião do Copom começa na terça-feira e a decisão em relação à Selic será anunciada na quarta.

Fonte: Zero Hora