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Vivemos uma crise política, econômica e de senso moral

Diretor de RH da Parker Hannifin alerta que estamos prestes a vivenciar grandes mudanças tecnológicas que devem ameaçar empregos e precisamos nos reinventar

“Mantenha a sua serenidade, apesar de tudo”, é o conselho de Marcelo Madarász, o diretor de Recursos Humanos da Parker Hannifin, empresa especializada em tecnologias de movimento e controle, diante da crise vai nos pedir um posicionamento diferente em relação às mudanças que estão acontecendo no mercado profissional. 

Tema recorrente onde quer que estejamos, a crise vai nos trazer desafios incontáveis, porém, felizmente, devemos ter em mente que não somos “CEO ou presidente do mundo”, diz Madarász, mas que todas as questões passam por nós: extinção, mudanças climáticas, fim dos recursos, recessão, taxa acelerada de progresso técnico, pandemias mundiais, transparência radicalizada, expectativas do aumento do consumismo.

Marcelo Madarász tem formação em psicologia e experiência de três décadas na área de recursos humanos do mercado corporativo, incluindo empresas como Nokia, Sony Ericsson e Natura. “Vivemos em uma era que podemos chamar de "caórdica", uma corruptela resultante da mistura entre o caos e a ordem, que se intercalam no curso natural dos acontecimentos, portanto devemos exercitar a gestão dos paradoxos. 

Madarász lembra que estamos prestes a vivenciar grandes mudanças tecnológicas que definirão as novas estratégias empresariais. Enquanto isso, vivemos em um mercado em que mais de 1,5 milhão de pessoas que já perderam o emprego, e talvez não consigam ser realocadas.

“Até 2020, a expectativa é de que mais de 7 milhões de pessoas ainda percam seus postos de trabalho, ou seja: há problemas ainda por surgir, e as empresas precisam não apenas olhar para a frente como também se reinventar”, afirma.

Fonte: Guia Marítimo